O cálcio e a Osteoporose
O cálcio
e a Osteoporose
O cálcio é o quinto elemento mais
abundante no organismo humano, sendo essencial para inúmeros processos
metabólicos e fisiológicos. Encontra-se ele quantitativamente armazenado no
esqueleto, sendo este responsável por 99% das reservas deste íon.
É o
cálcio um nutriente essencial, de tal forma que uma ingestão adequada durante
toda a 1ª fase da vida é um dos fatores preponderantes para a correta formação
não só do esqueleto como, também, da dentição. As necessidades de cálcio variam
em função da idade, sexo, raça, bem como durante a fase de crescimento,
adolescência gravidez e lactação.
Desde o
nascimento, através do aleitamento, a criança começa a receber este elemento
que será primordial na correta calcificação do esqueleto. Sua absorção não
depende somente da quantidade ingerida e sim, de inúmeros outros fatores como a
ingestão de doses correta de Vit D, de proteínas e do correto equilíbrio
hormonal. Da somatória destes fatores é que será determinado o pico de massa
óssea do indivíduo, ou seja, maior quantidade de cálcio, e que servirá como
fonte de reserva durante todo o período do envelhecimento.
De uma
maneira didática, podemos considerar as necessidades de ingesta de cálcio em
três fases distintas.
1. Infância e adolescência – nesta fase, as necessidades de cálcio são
máximas, já que existe a obrigação da calcificação do esqueleto cartilaginoso
(infância) e suprir os picos de utilização na fase de crescimento rápido
(estirão). É considerada como necessidade nutricional básica a ingesta de 1000
mg a 1500 mg/dia.
2. Idade adulta - Uma segunda fase ocorre após a completa formação
óssea, até por volta da 4ª e 5ª décadas da vida, quando o turnover ósseo é
estável (formação e reabsorção equivalentes) sendo, nesta época, menores as
necessidades nutricionais deste íon (em torno de 1000 mg/dia).
3. Menopausa - Uma vez atingida a menopausa, devido às deficiências de estrógeno nas
mulheres associado á baixa formação de Vita D (1-25 diidroxicalciferol) por
parte dos rins, há um balanço negativo deste íon (baixa ingesta e redução da
absorção), fazendo com que, novamente, as necessidades nutricionais sejam
aumentadas. Aceita-se como ingestão necessária e recomendada nesta fase, 1.500
mg de cálcio dia.
A correta
calcificação do esqueleto bem como a manutenção de uma calcificação normal não
depende somente da ingesta de cálcio.
Atividades
físicas, sol e vitamina D interferem de uma maneira positiva na calcificação,
enquanto que fumo, imobilização, ingestão alcoólica abusiva, uso de fórmulas
para emagrecimento, doenças gastro intestinais, corticosteróides etc..,
influenciam de uma maneira negativa na quantidade de massa óssea.
De
todas as maneiras utilizadas para a obtenção do cálcio para o organismo, sem
dúvidas a alimentação deve ser a mais importante.
São
inúmeros os alimentos ricos em cálcio e uma tabela atualizada poderá ser obtida
aqui.
Quando
somente pela alimentação as necessidades não puderem ser supridas, vários
produtos comerciais poderão repor as necessidades diárias. O carbonato de
cálcio, obtido de ostra é um suplemento natural, podendo já ser encontrado
associado a vitamina D; porém, outras formas de cálcio também estão disponíveis
no mercado.
Pergunte
ao seu médico qual a maneira ideal que ele recomenda no seu caso. Procure
sempre um especialista.
Dr.
Antonio Carlos Novaes (Reumatologista)
Assistente
Estrangeiro da Fac. de Med. de Paris
Fonte
da Pesquisa:
http://www.osteoprotecao.com.br/editorial/129/prevencao-e-tratamento/o-calcio-e-a-osteoporose
Comentários
Postar um comentário